quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Dormir na cama dos pais


Bom dia!!!! Hoje nasceu o bebê de uma conhecida e, com esse novo nascimento, fiquei lembrando da minha chegada com a minha pequena em casa. Tantas mudanças acontecem. De repente, a casa tem um cheiro diferente; os sons são mais baixos e tudo vira em torno do bebê. Me lembro que, por conta da cesárea e de complicações no parto, eu mantive a minha pequena dormindo do lado da minha cama. Algumas vezes no carrinho, outras no berço que eu colei na minha cama e, quando maiorzinha, já pelo hábito, a mantive sempre em nosso quarto. Seja dormindo em nossa cama, seja dormindo na caminha dela ao lado da nossa.Atualmente, o que era pra ser o quarto dela virou o quarto dos brinquedos e da bagunça. A cama dela continua em nosso quarto. 
Sei que ela precisa de um espaço seu, até mesmo para criar independência. As vezes acho que ela lida com a "separação" melhor do que eu. Eu ainda acordo durante a noite e coloco a minha mão sobre o peito para ver se ela está respirando. Hábito esse que mantive nesses dois anos em que ela modificou totalmente o meu ser e o meu mundo. 


Mas e o que os pediatras falam sobre isso? 
Para eles dormir na cama dos pais pode causa acidentes fatais. A Pediatra Márcia Pradella-Hallinan, que é coordenadora do setor de pediatria do Instito do Sono da Unifesp, faz algumas ressalvas. Para ela "a divisão da cama pode restringir os movimentos do bebê" Além disso, diz Mauro Borghi, pediatra do Hospital São Luiz (SP) pode-se machucar ou até sufocar a criança. "É contraindicado em qualquer idade", enfatiza. Isso é claro, sem contar o quanto o sono do casal fica prejudicado.


Além disso, segundo vários psicanalistas, a relação de dependência afetiva também é mantida. A criança que permanece no quarto dos pais também permanece naquele primeiro mês  de vida, onde não podia cuidar-se minimamente. 
 Mas aí você se pergunta:
-- ok, já "errei" e permiti esse vínculo, e agora? Como fazer meu filho dormir em seu quarto? 
 Segundo Borghi, a transição deve ser feita de forma gradual. Com os pais ficando ao lado da cama da criança; numa cadeira, por exemplo, até que ela adormeça; repetindo esse processo sempre que o filho acordar. 
A chave do sucesso é muita calma e paciência. Mas e o que fazer no meu caso? Já que a dependência da estada da minha filha perto é minha?  
 E com vocês como foi esse processo? Colocaram eles direto no quarto deles? Estão com a mesma dificuldade que eu? Me contem!!!!
 Beijos e até mais!!!! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário